No princípio do mundo, no tempo em que todos caminhavam sem levar nada consigo, um urso detém-se junto a uma figueira decidido a comer o seu fruto preferido.
O urso observa os ramos, mas apercebe-se de que na figueira, escondido entre a folhagem, há apenas um figo ainda um pouco verde.
“Quanto tempo levará este figo a ficar doce?” pergunta-se o urso.
“Talvez um dia?”
E, muito confiante, senta-se, esperando pelo seu figo maduro.
Mas à volta da figueira esperam-no muitas peripécias…
Porque, para quem serão os figos afinal? Para quem passa?
Para quem os guarda? Para os mais fortes? Para os mais rápidos?
Ou para quem tem mais fome?
Uma história com suspense e humor q.b. que vai agarrar os leitores (mesmo aqueles que não gostam de figos…).
Ceci est une traduction automatique adaptée, elle est destinée à améliorer la compréhension du contenu aux non initiés :
Au début du monde, au moment où tout le monde marchait sans prendre quelque chose avec soi, un ours s’arrête à côté d’un figuier, déterminé à manger ses fruits préférés.
L’ours regarde les branches, mais se rend compte que dans le figuier, caché dans le feuillage, il n’y a qu’une seule figue encore verte.
« Combien de temps cette figue mettra-t’elle à murir? » Demande l’ours.
« Peut-être un jour? »
Et, très confiant, il s’assied, attendant sa figue mûre.
Mais autour du figuier, de nombreuses peripéties vous attendent …
Pourquoi, pour qui seront les figues? Pour qui passera?
Qui les prendera? Pour le plus fort? Pour le plus rapide?
Ou pour ceux qui ont le plus faim?
Une histoire avec suspense et humour qui attirera les lecteurs (même ceux qui n’aiment pas les figues …).
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– Aconselhado pelo Plano Nacional de Leitura / Conseillé par le Plan national de lecture
Seleção “Os melhores livros infantis do ano” / Sélection « Les meilleurs livres pour enfants de l’année »
Ana Dias Ferreira, jornal Observador, 27/12/2016
Neste hino à natureza – sobretudo à partilha -, escrito por João Gomes de Abreu e ilustrado por Bernardo P. Carvalho, somos levados a penetrar numa selva colorida, cheia de recantos e esconderijos, que se revelam atrás da folhagem que a envolve.
Pedro Miguel Silva, blog Deus me Livro, 13/10/2016
A patenteação de produtos agrícolas, até hoje “livres” e “naturais”, a privatização da água, a re-confirmação de fronteiras intransponíveis, a hierarquização de importâncias conforme o poder (económico, militar, social), e a relativização cultural de valores éticos que, sendo esgrimíveis, devem ser claros, são apenas alguns dos escolhos lançados na tempestade dos tempos contemporâneos. Uma pequena distância crítica e mecanismos ficcionais, mesmo que simples (mas não simplistas), é de uma utilidade extrema.
Que têm estes assuntos a ver com uma história de um urso com fome, que estaciona perto de uma figueira, esperando comer o figo que vai amadurecendo? Tudo.
Pedro Moura, blogue LER BD, Abril 2016
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Album relié à couverture cartonnée. Papier label FSC provenant de sources responsables.